
KSB atinge Paridade de Género
Apesar de actuar na engenharia mecânica, a KSB conseguiu atingir 50% de colaboradores mulheres.
Nesta área de actividade (engenharia mecânica) a percentagem de mulheres ainda é muito pequena – como se pode comprovar nos estudantes universitários e nas empresas desta área.
De acordo com a pordata, em 2023 apenas 27% dos estudantes universitários em engenharia eram mulheres, sendo que dentro da engenharia, a mecânica é das que tem menos mulheres, comparada com, por exemplo a química. Outros exemplos, dentro do Grupo KSB KSB, são a KSB Alemanha, que tem cerca de 13% mulheres, e a KSB Espanha, uma das melhores nesta matéria, com 37% de mulheres.
Pois a KSB em Portugal atingiu recentemente a paridade de género, com metade dos seus 20 colaboradores mulheres, abrangendo todas as áreas de actividade da empresa, incluindo as vendas e a assistência técnica!
De acordo com João Leite, director geral da KSB, esta diversidade de género, elevada há vários anos, tem sido um fundamental para o sucesso da empresa (cresceu 60% nos últimos 6 anos, sempre com lucros, mesmo durante as crises económicas), pois na opinião dele as mulheres são em média mais maduras, mais empáticas e mais fiéis, competências essenciais para o trabalho em equipa.
Esta estreita ligação entre a diversidade de género e o crescimento e rentabilidade das empresas está amplamente comprovada em diversos estudos internacionais.
Qualidade Alemã com fabrico em Portugal
A KSB é uma empresa familiar com 153 anos, e um dos fabricantes de bombas centrífugas e válvulas mais antigos do mundo, com sede na Alemanha e filiais próprias em mais de 100 países, incluindo a KSB, Bombas e Válvulas, SA (ela própria com 52 anos), com sede em Sintra e delegação no Porto. Esta respeitosa idade dá à KSB uma enorme experiência acumulada e uma estabilidade e longevidade que deixam os seus clientes absolutamente descansados.
Apesar de não ter nenhuma fábrica própria em Portugal, o Grupo KSB compra cerca de 4 milhões de Euros por ano a empresas Portuguesas, fabricantes de componentes para os seus equipamentos, como a Duritcast (Águeda) e Arsopi (Vale de Cambra), as quais empregam um total de cerca de 500 colaboradores.
Como é ser mulher na KSB
Na opinião de Raquel Silva, responsável pelas vendas para o segmento do Ambiente no Norte do país, e colaboradora da KSB há mais de 15 anos, não é difícil ser mulher no mundo da mecânica, maioritariamente masculino, por estar nele há muitos anos, tendo tido oportunidade de mostrar as suas competências, e por ter sempre encontrado pessoas que a respeitaram, nunca tendo sentido qualquer descriminação.
De acordo com Amélia Correia, colaborador do depto administrativo, responsável pela facturação e recebimentos, há mais de 10 anos na KSB, o equilíbrio entre a vida familiar e profissional na KSB é muito bom, devido à flexibilidade de horário, ao regime de trabalho híbrido e à autonomia dos responsáveis de depto.
A Lina Silva é responsável – em conjunto com a Mónica – pela venda de Peças Sobressalentes e já trabalha na KSB há quase 8 anos. O benefício que a Lina mais valoriza é a possibilidade de trabalhar em casa quando têm uma das suas duas filhas doentes, e não sente na KSB qualquer descriminação por ser mulher!
Alexandra Machado, responsável pela gestão da agenda e parceiros da Assistência Técnica, na KSB há mais de 6 anos, diz que o benefício que mais valoriza são os 3 dias de teletrabalho, pois permite um equilíbrio entre a vida familiar e profissional muito eficaz, e que a KSB promove um ambiente de trabalho que valoriza a igualdade de género, porque oferece as mesmas oportunidades de crescimento e desenvolvimento às colaboradoras.
Para Paula Monteiro, responsável pelas vendas para o segmento Edifícios na zona Norte, também na KSB há mais de 6 anos, a maior força da KSB é a confiança que a direcção deposita na equipa e a autonomia que lhe dá, e – se continua a existir descriminação de género na sociedade em geral - ela não tem existido na KSB.
O que Flaviani Cruz mais gosta na KSB são as oportunidades de aprendizagem que são oferecidas: se os colaboradores mostrarem interesse em aprender novas áreas, têm portas abertas! A Flaviani é responsável pelo processamento e seguimento de todas as encomendas de equipamentos novos e está na KSB há mais de 4 anos.
A Mónica Pereira é a mais recente “contratação” da KSB, fez recentemente um ano de trabalho, e é – em conjunto com a Lina - responsável pelas vendas de peças sobressalentes. Na opinião da Mónica, ser mulher no mundo da mecânica é um desafio, mas sente-se muito bem nesse mundo, pois gosta muito do que faz e tem diariamente o apoio dos colegas em questões mais técnicas.
Melhor empresa para trabalhar
Em Outubro de 2024 realizou-se o último inquérito de satisfação de colaboradores do Grupo KSB, tendo a KSB em Portugal obtido um resultado de 88%, o 3º mais elevado dos mais de 30 países na Europa onde a KSB está presente, e bastante acima da excelente média de 75% de todo o Grupo KSB, que já de si compara positivamente com uma média de 65% em toda a indústria metalomecânica.
Este resultado de 88% representa o índice de empenhamento dos 20 colaboradores da KSB em Portugal, o qual é avaliado através de 3 áreas: se os colaboradores sentem que a sua voz é ouvida (Say), se consideram que a empresa os inspira a darem o seu melhor (Strive), e como avaliam a sua vontade de ficar (Stay).
Legenda da foto: As mulheres da KSB, da esquerda para a direita: Raquel, Munira, Paula, Mónica, Alexandra, Lina, Amélia e Flaviani.